Após tempos difíceis para o Brasil, ecos de dias melhores já podem ser notados. A Pandemia da Covid-19 espalhou crises sequenciais mundo afora, gerando muitas perdas humanas, problemas de Saúde Mental e significativos prejuízos para os setores produtivos da Economia, tendo gerado profundos desequilíbrios na ainda bastante vulnerável sociedade brasileira. E, falando em vulnerabilidade, é de cognição geral que os grupos mais sensíveis são os que mais experimentam os sofrimentos inerentes a qualquer tipo de crise.
Ontem, assim como em vários países do mundo, comemoramos o Dia do Trabalhador. Essa data foi escolhida em alusão à greve dos trabalhadores de Chicago, no século XIX, brutalmente reprimida pela polícia. Desde então, o dia primeiro de maio é o principal palco para a luta histórica por melhores condições de trabalho. E qualquer reflexão nesse sentido passa pela Educação, pela dignidade das condições laborais e pelo cenário econômico favorável ao trabalhador. Nesse sentido, pessoas instruídas e que conhecem seus direitos são mais dificilmente manipuladas pelos seus empregadores. Um ordenamento jurídico protecionista obriga aos donos dos meios de produção proporcionarem condições adequadas de trabalho aos seus funcionários, fornecendo ferramentas coercitivas contra aqueles que descumprem as regras cogentes. Já o panorama da Economia é o contexto que permite aos empresários contratarem pessoas para produzir ou prestar serviços, em um círculo virtuoso de crescimento.
O “Diário Carioca” noticiou várias medidas promovidas pelo governo nesse sentido, tais como a elevação da margem de isenção do Imposto de Renda, a assinatura de decreto que favorece trabalhadores domésticos e um direcionamento político com foco em empregos formais e projetos para trabalhadores autônomos. Com isso, o Brasil começa a realinhar os seus caminhos e perseguir o crescimento sustentável, com o protagonismo nas pessoas, nos brasileiros, os quais devem ser sempre vistos como o maior patrimônio da nossa nação.
Fechando essa semana tão importante, a popstar Madonna fará o show de encerramento de sua turnê internacional no Rio, nas areias de Copacabana. Com expectativa de público superior a 1,5 milhão de pessoas, será a maior plateia da história de mais de quarenta anos da cantora. Um presente aos cariocas e aos brasileiros como um todo. organizado por patrocinadores e com investimento da Prefeitura do Rio e do Governo do Estado, com entrada gratuita e entretenimento garantido. A última apresentação da turnê escolheu o Rio como cenário, para ser também a única exibição aqui pelo Hemisfério Sul. Assim, o Rio reafirma seu protagonismo no cenário dos grandes eventos, assim como as areias de Copacabana, mais uma vez, consolidam sua vocação de grande arquibancada da Democracia Brasileira. Aos trabalhadores, nossas homenagens e a expectativa de ciclos virtuosos de melhorias e avanços.
